INTERESSES TEMÁTICOS 6: MEMÓRIAS INVISÍVEIS DO TRABALHO

MEMÓRIAS INVISÍVEIS DO TRABALHO

Este vídeo/texto encerra a primeira série de Interesses Temáticos e é uma reflexão diferente. Quero pensar a partir de uma chave diferente da historiografia tradicional, abordando algumas obras temáticas e repensando a visão leiga, calcada no material didático, que cria um abismo entre os mundos do trabalho e o movimento operário. Pretendo, então, chamar a atenção para o caráter marginal do trabalho e o tanto de preconceitos envolvidos nessa percepção do operariado.

A princípio, torna-se necessário propor uma série de reflexões sobre a própria historiografia. A produção historiográfica é estabelecida a partir dos cursos de pós-graduação nas universidades com tradição em pesquisa científica na área de História, baseada em linhas de pesquisa, que agrupam alunos e professores. As linhas de pesquisa podem ser rígidas ou maleáveis, de acordo com o perfil dos professores orientadores, mas ainda assim são bastante restritivas em relação ao poder de escolha temática dos pós-graduandos.

Nesse sentido, se você está à procura de um tema, de nada adianta querer estudar algo como “a crise alimentar na Baixa Idade Média”, se não existir uma linha de pesquisa disposta a absorver sua pesquisa dentro da produção historiográfica brasileira. Se você tiver contatos suficientes e estiver em uma universidade que posa oferecer um sistema de bolsas acima da linha da miséria, existe a oportunidade de participar de convênios com instituições estrangeiras e estudar no exterior para os núcleos temáticos que nem existem no Brasil. Mas isso depende das idas e vindas do clima político e econômico do país, deixando os estudantes ao sabor das circunstâncias e as universidades reféns das idiossincrasias ideológicas de cada governo.

Dito isso, minha graduação se deu em uma instituição (UNICAMP) que separava os mundos do trabalho em duas linhas de pesquisa inteiramente independentes e divorciadas entre si. Havia a linha que estudava Escravidão e Trabalho Livre e a do Movimento Operário, sendo que também havia um grupo para estudar Mulheres e Gênero. E as pesquisas de cada linha eram tão restritas tematicamente que nem dialogavam entre si, ou ao menos essa foi a minha percepção de estudante por mais de uma década.

Um dos motivos, que levavam à ausência de diálogo entre as pesquisas, era a diferença da base teórica empregada para abordar, conceituar e delimitar cada campo temático. Isso porque os programas de pós-graduação são organizados de tal maneira que a relação orientador/orientando pressupõe uma filiação teórica e a adesão ao perfil da linha. Casos como o meu, em que a minha orientadora na USP, a Profa. Dra. Eni de Mesquita Samara, sempre respeitou minha filiação marxista, mesmo não sendo essa sua linha teórica, não são comuns.

Assim, quando comecei a elaborar minhas pesquisas, ainda durante a graduação, tive que optar entre as linhas teóricas disponíveis, que eram o Marxismo e a História das Mentalidades. Ainda dentro do Marxismo havia uma diferença entre os professores que optavam por uma abordagem mais ortodoxa e aqueles que simpatizavam com os historiadores britânicos como E. P. Thompson, Eric J. Hobsbawm e Christopher Hill. Tendo me apaixonado de maneira irremediável pela obra do Thompson e como existia um vasto arquivo de fontes primárias cartoriais a poucos metros do meu instituto, escolher Escravidão e Trabalho livre pareceu a ordem natural das coisas.

E, nesse sentido, não posso dizer que tenha qualquer arrependimento dessa opção. As circunstâncias do país e a simplicidade das minhas origens impediram que seguisse a vida acadêmica, mas ainda amo esses temas e essa filiação teórica e consumo a bibliografia ao meu alcance. Se houvesse uma maneira de continuar frequentando os arquivos, jamais teria parado.

O que quero propor aqui é olhar essas fraturas historiográficas de um modo crítico e procurar similitudes nos mundos do trabalho, que nos escapam devido aos preconceitos envolvidos nas cronologias e recortes temáticos.

E quero frisar que esta é uma crítica que se aplica basicamente aos anos 80/90, que é o período da minha vivência acadêmica. Não estou dizendo que tenha sido sempre assim ou que não existam experiências diferentes, o que quero dizer é que necessariamente precisamos ter esse olhar crítico para entender a historicidade da própria historiografia. E é preciso pensar que a própria ciência não está imune aos preconceitos de seus tempos.

Sempre me incomodou demais a fragmentação dos sujeitos históricos, por parte dos recortes temáticos utilizados em pesquisas importantes. Durante muito tempo, o Movimento Operário era a morada dos homens brancos, a Escravidão era a morada das pessoas negras e os Estudos de Gênero se referiam a “mulheres”, em geral. E era como se não houvesse qualquer interseccionalidade nesses temas.

Levou um bom tempo para que se incorporasse a luta das operárias ao Movimento Operário. Para que se entendesse que na sociedade em que vigorava a escravidão havia toda uma hierarquia de outras relações que envolviam pessoas livres e libertas pobres. Para que se entendesse o trabalho como um tema de intersecção de todos os sujeitos.

E isso sempre me pareceu decorrente da maneira como a estrutura universitária brasileira evoluiu no século XX. Até os anos ’80, havia prazos maiores para a elaboração de pesquisas e redação de livros, era comum que obras, consideradas hoje clássicas, levassem mais de uma década para ver a luz. Também era um pouco mais comum que estudiosos independentes fossem agraciados com títulos devido à relevância de sua produção.

Intelectuais da elite frequentavam universidades no exterior e realizavam por lá suas pesquisas e teses, enquanto a organização dos programas de pós-graduação nacionais evoluía lentamente. A partir dos anos ’80, com o estabelecimento de sistemas de avaliação calcados nas ciências duras, que prejudicaram demais a pesquisa em Ciências Humanas, a produção acadêmica foi estilhaçada em estudos cada vez mais limitados por prazos exíguos e financiamento quase inexistente.

Sempre digo que o próprio Sérgio Buarque de Holanda, se fosse avaliado pela CAPES, nos dias atuais, seria considerado abaixo dos níveis de produção requeridos. Para as gerações anteriores, provavelmente a proliferação de artigos científicos sobre nada e o pouco incentivo a pesquisas de fôlego maior, relevantes para mais de uma geração, seria praticamente incompreensível. Essa fragmentação restritiva ajuda a impedir a intersecção entre os temas de pesquisa.

Mas não é apenas isso. De certa forma, a sombra de Gilberto Freyre se estendeu por tempo demais na compreensão sobre o Brasil em todos os meios, desde o senso comum, passando pelo material didático até a produção universitária. Casa-grande & Senzala, com sua interpretação edulcorada e atenuada da violência do colonialismo português, ajudou a fixar estereótipos lastimáveis sobre os sujeitos históricos. E foi preciso décadas de crítica para expurgar essas ideias do meio acadêmico, mesmo que na sociedade leiga continuam presentes.

Invocar Gilberto Freyre é pensar a colonização como uma gigantesca família extensa, rodeada de escravizados e agregados, vivendo isoladamente em casas senhoriais, de grandes fazendas, em que o regime de plantation “constrói” a economia e a sociedade da colônia, que se transformará no Brasil. E passar disso aos sobrados imperiais, com casas comerciais embaixo e famílias no pavimento superior, em que as sociabilidades urbanas são construídas seguindo as mesmas relações de compadrio, que já se afiguravam no período anterior. E essas interpretações freyreanas lançam sombras longas na maneira como percebemos o racismo, a miscigenação e até o caráter do trabalho.

Nesse sentido, mesmo a historiografia fraturada dos anos 80/90 já é um avanço superlativo, diante da opção dessa visão senhorial da nossa História. Pensar os núcleos temáticos a partir da mais moderna historiografia internacional da época, nos colocava em diálogo na redefinição dos sujeitos históricos. A historiografia dos excluídos, dos vencidos, dos marginais, chegava ao Brasil e desbancava as grandes narrativas formadoras da identidade nacional.

A própria ideia de Mundos do Trabalho, que tanto me fascinou na juventude, era uma contraposição às gerações intelectuais anteriores. A fragmentação parecia responder melhor aos questionamentos teóricos, do que as grandes epopeias de formação do Brasil, situadas em um uma longa duração que “achatava” os conflitos sociais. E respondia, mas (no longo prazo) marcou duas gerações de especialistas sem visão de conjunto.

Essa fragmentação permitiu que, na historiografia do Movimento Operário, as cronologias fixassem origens e filiações (tanto de sindicatos quanto de partidos políticos) ao sabor dos sujeitos estudados. Se os sindicatos estudados fossem anarquistas, era uma cronologia e uma filiação de origem, se fossem comunistas, seria outra, e se tivessem surgido na esteira do período Vargas, ainda teriam outras referências. E cada núcleo da memória operária arrogava a si os mitos de origem classistas.

Até aí, nada mais natural, mas o historiador deveria poder encontrar uma linha de intersecção entre essas memórias e como elas dialogavam com as estruturas de trabalho anteriores. Se você está estudando as greves das duas primeiras décadas do século XX, deveria saber que houve movimentos paredistas no século XIX e protestos radicais de confrarias na época colonial, que sinalizam para uma tradição grevista (mesmo que isso possa parecer anacrônico), anterior à imigração dos séculos XIX e XX. Mas, preconceitos implícitos até mesmo no pesquisador mais “desconstruído” acabam por direcionar as pesquisas a um viés de percepção eurocêntrico do operariado, partindo de conceitos estanques.

E, como já foi dito por mais de um professor, os europeus do século V não foram dormir de toga romana e acordaram no dia seguinte de armadura medieval. Então, os trabalhadores livres pobres, os escravizados e os imigrantes não são separados por marcos temporais e sociais tão fixos, que não possam dialogar entre si e retomar ou intercambiar tradições de protesto, de reivindicação ou de organização. Há muito trabalho livre e liberto coexistindo com a escravidão (legitimando-a e permitindo-lhe enraizamento e longevidade, inclusive) e a presença dos libertos e seus filhos ainda é significativa no alvorecer das fábricas.

O que pretendo com essa argumentação não é desmerecer a historiografia ou acreditar que isso deva mudar, mas propor um exercício, neste vídeo/texto de interrogação. O que há em comum, para além das diferenças temporais, entre uma ganhadeira insubordinada do início do século XIX, um escravizado de ganho reivindicando melhores condições de trabalho várias décadas depois ou uma operária do início do século XX puxando uma greve com pauta de reivindicações para além do trabalho. Talvez estejamos tão cientes das diferenças, por medo ao anacronismo, que não sejamos capazes de pensar que as semelhanças poderiam nos fornecer uma tradição de luta, para além das identidades liberais.

Muito, mas muito longe das Casas Grandes freyreanas, nas periferias da acanhada e provinciana cidade de São Paulo do início do século XIX, circulava um contingente considerável de mulheres pobres, analfabetas, livres e libertas. Eram mulheres de marido ausente, viúvas, mães solteiras, chefes de seus próprios fogos, que precisavam ganhar seu sustento às margens da sociedade escravocrata. Eram lavadeiras, costureiras, roceiras, vendedoras ambulantes, atravessadoras de gêneros e a sociedade que as invisibilizava, era a mesma que dependia de seu trabalho mais do que queria admitir.

Maria Odila Leite da Silva Dias, mergulhando na documentação pública e nas tradições orais, nos dá um vislumbre desse recorte social que raramente figura nas percepções sobre a sociedade escravocrata. Em Quotidiano e Poder em São Paulo no século XIX, Dias nos apresenta uma cidade regida por homens, fixada em documentação redigida por homens, de acordo com as convenções e os preconceitos vigentes nessa época, em que essas mulheres pobres e analfabetas tem suas vozes “traduzidas” ou adulteradas pela percepção de seus antagonistas. São pessoas no limite da sobrevivência, que crescem na revolta nos momentos de crise, diante das crises de abastecimento, das inundações sazonais, das febres e sezões que matam precocemente seus filhos e do descaso das autoridades que as tratam como um mero incômodo.

São vistas como bravas, encrenqueiras, maldizentes, insubordinadas. São apostrofadas por causar escândalo nas missas e nas procissões, nos eventos públicos, únicos momentos em que podem defrontar as autoridades, uma vez que raramente são recebidas nos gabinetes públicos. Sua interlocução social, dada especialmente no espaço público é sempre em tom de desafio.

E elas precisam desafiar para reivindicar justiça diante da alta dos gêneros, das cobranças municipais indevidas, da perseguição sofrida por não terem um braço masculino que as proteja. Por isso falam alto, apostrofam, chegam a blasfemar e berrar palavrões quando precisam fazer-se ouvir. E, por não performar a submissão esperada do seu gênero, são vistas como perigosas e insubordinadas e frequentemente multadas e punidas.

Diferentes das abastadas viúvas, grandes matriarcas das famílias quatrocentonas, essas mulheres não tinham dote, nem eira e nem beira e por isso não podiam aspirar a casamentos “bons” e acabavam por realizar uniões consensuais, ao sabor das circunstâncias, condenadas por padres e autoridades civis. Por não terem propriedades suficientes, não tinham acesso ao respeito e ao reconhecimento de sua condição pelo entorno social, viviam do trabalho informal e regateavam cada centavo necessário à sobrevivência dos seus. E à medida que a cidade prosperava e se urbanizava, contando com uma presença maior de escravizados e (posteriormente) imigrantes, elas eram mais relegadas à periferia do sistema.

Mesmo as padeiras, que estavam um degrau social acima, tendo seu trabalho reconhecido a ponto de figurar como participantes nas procissões de Corpus Christi, estavam sempre em disputa com a municipalidade. E eram repreendidas quando desafiavam as taxas públicas e sistema de pesos, medidas e preços vigente. A ponto de amotinar-se quando não conseguiam negociar condições de exercer seus misteres a remuneração razoável.

Familiar, não é? Motins por pão e outros gêneros, quando a fome se espalhava, eram comuns entre as mulheres pobres tanto da França quanto da Inglaterra no século XVIII. Nesse aspecto, as mulheres de São Paulo não eram tão diferentes.

Trabalhar ao ganho, por empreitada ou comerciar gêneros perecíveis era um sistema precário que unia a experiência de pessoas livres pobres, escravizados de ganho e libertos. Era um fenômeno urbano, decorrente da necessidade de fornecimento de subsistência para quem não tinha espaço para um roçado próprio, mas também era a espinha dorsal do abastecimento em cidades portuárias como Santos, Rio de Janeiro e Salvador. A carga e descarga dos navios e o transporte das mercadorias era mormente realizado por pessoas (mesmo que já existisse maquinário apropriado e animais capazes de puxar carrinhos e carroças) porque era mais barato.

Em 1857, sessenta anos antes da famosa greve de 1917, os carregadores de Salvador se viram na iminência de ter que recolher um imposto profissional e submeter-se ao controle policial para poder desempenar seu trabalho. Inconformados com a situação, que somava mais violência ao seu quotidiano já controlado e castigado, eles organizaram a primeira greve de uma categoria inteira e pararam a cidade e o porto, deixando as autoridades em suspenso durante dez dias. Negociando e confrontando as autoridades, recebendo apoio de outros setores e muito longe da idealização heroica de proletários revolucionários, eles de fato precederam os trabalhadores do século seguinte.

Diferente das mulheres paulistas, os ganhadores de Salvador eram africanos e descendentes em boa parte. Libertos, escravizados e ganhadores, frequentemente trabalhavam para outras pessoas e deviam entregar-lhes um jornal, sendo que tudo o que ganhassem para além do estipulado, lhes pertencia e era o que definia sua subsistência. O imposto reivindicado pela municipalidade deixaria sua vida ainda mais precária e o controle ainda maior da polícia dificultaria sua circulação urbana, essencial no desemprenho de seu trabalho.

João José Reis nos conta esse episódio em Ganhadores: a greve negra de 1857 na Bahia. Esmiuçando o funcionamento da cidade, do porto, o abastecimento, o papel dos carregadores, os argumentos da municipalidade, o decorrer da greve e suas consequências, Reis chama a atenção também para os mecanismos de controle a que os ganhadores estavam submetidos. O sistema de placas e licenças que permitia que trabalhassem, também serviria para controla-los dia e noite.

E não podemos esquecer do peso que o protesto negro adquiria em Salvador, mormente após a Revolta dos Malês em 1835 e outras tantas insurreições provocadas por africanos e nascidos no Brasil. A municipalidade não podia prescindir de seu trabalho de uma hora para outra sem enfrentar o caos e a inoperância de todo seu sistema de entregas e abastecimento. O que não impediu que, mesmo conseguindo negociar, ainda assim os grevistas sofressem por sua ousadia.

Pensar as mulheres pobres paulistas e os ganhadores africanos de Salvador como trabalhadores pode permitir-nos apreender os significados de uma tradição de luta, que surge nos momentos de maior tensão e opressão. Evidentemente que não é uma luta politizada e nem redutível aos modelos revolucionários a que estamos acostumados dentro de uma tradição historiográfica mais voltada para o movimento operário. Entretanto, a sazonalidade e o caráter marginal dos Mundos do Trabalho tanto no passado, quanto no presente, parece demonstrar que o operário sempre será uma minoria diante do trabalhador.

E talvez devêssemos pensar nisso com mais frequência. Não apenas em termos de historiografia, mas também em termos de militância, de análise de conjuntura e de percepção da realidade. Talvez seja esse o elo conceitual necessário para enfrentar os impasses sociais de nosso quotidiano.

E assim, chega ao fim a primeira série Interesses Temáticos. Se você assistir aos episódios na ordem em que foram concebidos, ler os textos de apoio aqui no blog e consultar a bibliografia sugerida, talvez consiga ter um vislumbre de porque somos como somos aqui no Brasil. Espero que meu trabalho tenha valido a pena.  

ALGRANTI, Leila Mezan. O feitor ausente: estudo sobre a escravidão urbana no Rio de Janeiro.  Petrópolis, Vozes, 1988.

DIAS, Maria Odila Leite da Silva. Quotidiano e poder em São Paulo no século XIX: Ana Gertrudes de Jesus.  São Paulo, Brasiliense, 1984.

GRAHAM, Sandra Lauderdale.  Proteção e obediência: criadas e seus patrões no Rio de Janeiro (1860-1910).  São Paulo, Companhia das Letras, 1992.

REIS, João José.  Ganhadores: a greve negra de 1857 na Bahia.  São Paulo, Companhia das Letras, 2019.

THOMPSON, E. P.  A formação da classe operária inglesa.  Rio de Janeiro, Paz e Terra, 1987.

Há uma vasta bibliografia sobre o Movimento Operário, a partir de um ponto de vista anarquista, nem sempre acadêmica e produzida por pequenas editoras. Requer um pouco de pesquisa e trabalho, mas sempre se encontram títulos interessantes. Nesse sentido, recomendo demais as obras de Edgar Rodrigues.

Para todo e qualquer tema que recomendei nesta série de vídeos/textos sobre o Brasil, sempre está em tempo sugerir uma pesquisa nos bacos de Teses e Dissertações da CAPES e das grandes Universidades brasileiras. Há muito material de excelente qualidade, que talvez jamais venha a ser publicado (por motivos meramente comerciais) e que vale a pena ser resgatado.

Especialmente, informe-se antes de sair repetindo negacionismo histórico.

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